Problemas e atrasos são comuns em uma série de obras assumidas pela empresa Construvias. Em Blumenau, além da contenção da margem esquerda, pelo menos outros seis trabalhos tiveram percalços e acabaram com os contratos rescindidos ou paralisados. Como a construção das pontes nas ruas Mariana Bronnemann e Bernardo Reiter, ambas na Velha, não evoluía, o negócio entre a prefeitura e a empresa foi revogado.

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Outros contratos rescindidos com a mesma empresa foram os das obras da Rua Jacob Ineichen, na Itoupava Central. O que previa a construção da ponte foi cancelado por inexecução total da obra e o de pavimentação teve apenas execução parcial. Além disso, os contratos de pavimentação da Rua Arnoldo Beck, na Itoupava Central, e da galeria da Rua Júlio Rudiger Sênior, na Água Verde, que já foi entregue, seguem paralisados.

Segundo o secretário de Obras, Paulo França, a empresa não pode receber porque não apresentou certidões negativas, dificuldade que também afetou a obra da margem esquerda no fim do ano passado. Outras cidades também tiveram dificuldades com obras da Construvias. Dos cinco contratos com a prefeitura de Itajaí para macrodrenagem, dois foram rescindidos porque a empresa não apresentou certidões negativas de débito exigidas pelo município.

O responsável pela fiscalização da Secretaria de Obras de Itajaí, Anderson da Silva Vieira, conta que lentidão e atrasos no cronograma eram frequentes:

– Dava para ver que o fluxo de caixa deles era complicado. Eles trabalhavam um pouco para receber, colocar o dinheiro na obra e fazer mais um pouco, e obra tem que estar sempre com dinheiro na frente, porque você só recebe depois que faz.

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