Adilson Batista parece ter encontrado o ataque ideal para fazer o Figueirense deslanchar. Com Ricardinho, Rafael Costa e Ricardo Bueno no setor ofensivo, o time foi bem no sábado e, apesar da derrota para o Palmeiras, causou boa impressão aos torcedores presentes no Orlando Scarpelli.
Continua depois da publicidade
Vice-artilheiro da Série B com sete gols, Rafa Costa se entendeu bem com Bueno, outro artilheiro nato: em três jogos, balançou as redes cinco vezes. Ricardinho, menos eficiente nas finalizações, ajuda na marcação e é fundamental na criação de jogadas.
A torcida pediu e Adilson ousou no sábado com o esquema que já está sendo batizado, devido às iniciais dos atacantes, de 4-3-R. Amanhã, em partida de vida ou morte diante do Botafogo, pela Copa do Brasil, o trio estará em ação mais uma vez numa missão complexa: contra um adversário que não sofreu nenhum gols nos cinco jogos que fez até agora na competição.
Se vencer por 1 a 0, o Figueira leva a decisão para os pênaltis; se sofrer um, precisa ganhar por uma diferença de dois gols para seguir adiante. Para o momento decisivo, a ofensividade proposta por Adilson ganha forma em três nomes que vem se destacando. Se o técnico tem dúvidas para escalar o time, elas não estão no ataque. Até porque os números jogam a favor do trio: juntos, eles representam 68% dos gols alvinegros no segundo semestre.
Continua depois da publicidade