Quando um jornalista sai em busca de uma pauta, nunca sabe o que está lhe aguarda. Eu e o repórter fotográfico Patrick Rodrigues fomos os escolhidos para visitar a maior tirolesa das Américas. Durante a entrevista surgiam vários relatos sobre como as pessoas se portavam do alto do morro, segundos antes de se jogarem na imensidão do Vale do Itajaí. Desde que o parque foi aberto à visitação, algumas dezenas subiram até o alto do morro, mas desistiram da tirolesa. Outras, de tão nervosas, foram aconselhadas a deixar a aventura para outro dia. Enquanto eu ouvia esses relatos, pensava em como eu iria reagir.
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O máximo que eu tinha vivenciado em esportes de aventura tinha sido o rafting nas águas do Rio Paranhana, em Três Coroas (RS), há muitos anos. Nunca fui muito adepto a esse tipo de aventura, mas como um repórter curioso, rumei a Rodeio decidido que iria vivenciar a experiência. O contato com a natureza começou cedo: logo na subida do morro, parte dela feita por um trator que puxa uma caçamba. Aranhas, borboletas e pássaros circulavam naquele cenário natural. A cada metro de subida, minha adrenalina subia um pouquinho mais.
O momento mais complicado é o segundinho que precede o início da descida. Você olha para baixo e pensa: estou me jogando no nada. E agora? Usei o friozinho na barriga como motor para aproveitar cada momento da descida. O vento que bate no rosto, o coração acelerado e a vista do Vale ao meu redor tornaram o passeio eletrizante. Vencido esse limite, prometo que meu próximo objetivo será o bungee jump. Até lá!
Osiris Reis, repórter
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