Maior jogador da história do basquete brasileiro, Oscar Schmidt, 55 anos, enfrenta com otimismo um câncer no cérebro. O Mão Santa tem se dirigido diariamente ao Hospital Albert Einstein, em São Paulo, para se submeter às sessões de radioterapia. As informações são do neurocirurgião Marcos de Queiroz Teles Gomes, que já havia operado Oscar em maio de 2011.

Continua depois da publicidade

_ Na ocasião, Oscar tinha um tumor maligno, mas de baixa malignidade. Desde então, continuamos acompanhando por meio de exames de imagem. Em abril (de 2013), notamos que havia aumentado, e então resolvemos fazer outra cirurgia (no dia 30 de abril) _ explicou o médico, informando que o nódulo mais recente tem grau 3, em uma escala de agressividade que vai até 4.

Apesar do diagnóstico, Oscar pode viver ainda muitos anos com qualidade de vida, diz Gomes. A aplicação de radioterapia está prevista por cinco semanas, e o ex-jogador vai se submeter a ela pelo prazo que seu organismo tolerar. Depois, passará por quimioterapia.

Segundo Gomes, Oscar só não quer falar com a imprensa sobre o caso para não se desgastar atendendo a “50 jornalistas que telefonam ao mesmo tempo”. Após o tratamento, deverá tirar umas “férias de saúde” nos EUA, onde tem casa.

_ A preocupação dele era estar apto a participar da sua cerimônia de premiação no Hall da Fama do Basquete dos EUA, em setembro.

Continua depois da publicidade

Oscar foi o líder da seleção brasileira que conquistou a inesquecível medalha de ouro nos Jogos Pan-Americanos de Indianápolis, em 1987, vencendo os EUA na final. Ele já faz parte do Hall da Fama da Federação Internacional de Basquete (Fiba) desde 2010.