O ex-jogador da seleção brasileira de basquete Oscar Schmidt ingressou oficialmente no Hall da Fama da Federação Internacional de Basquete (FIBA), neste domingo, durante uma cerimônia em Istambul. O brasileiro ficou emocionado com o reconhecimento.

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– Estou orgulhoso e me sinto recompensado, acho que este é o maior prêmio que um jogador pode receber – disse Oscar, emocionado com a solenidade.

A lista de homenageados deste ano foi divulgada pouco antes do Mundial, disputado na Turquia. Além do brasileiro, outros jogadores míticos como o sérvio Vlade Divac, o italiano Dino Meneghin e o lituano Arvydas Sabonis foram homenageados. Oscar Schmidt foi o maior cestinha da história, superando ao longo de sua extensa carreira o recorde da lenda do basquete Kareem Abdul-Jabbar. Para o basquete brasileiro, Oscar é o segundo a entrar para o Hall da Fama. O primeiro foi Amaury Passos, estrela da época de ouro dos títulos mundiais conquistados no Chile, em 1959, e no Brasil, em 1963.

O ala começou jogando em clubes como o Palmeiras e o Sírio Libanês, passando em seguida à Europa, com os italianos Caserta e Pavia, e o espanhol Valladolid. Em seus últimos anos nas quadras, passou ainda por Corinthians e Flamengo, onde se aposentou. Chegou a ser escolhido no ‘draft’ da NBA, a liga americana, pelos New Jersey Nets, mas nunca chegou a jogar.

Até sua aposentadoria, aos 43 anos, Oscar colecionou grandes êxitos com a seleção brasileira, como a vitória nos Jogos Pan-Americanos de 1987, em Indianápolis, derrotando os anfitrões e favoritos norte-americanos (120-115) em uma partida que entrou para a história.

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