A partir de hoje, o nome de Oscar Schmidt estará eternizado entre os maiores da história do basquete mundial. O Mão Santa será o terceiro brasileiro a fazer parte do Hall da Fama do basquete (os outros são Ubiratan e Hortência), localizado em Springfield, EUA. ?
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Diário Catarinense – O que significa entrar no Hall da Fama?
Oscar Schmidt – Significa a realização de uma carreira. É o prêmio Nobel do basquete. Não há nada além disso. Se você ganhou esse prêmio, creio que chegou no máximo. Então eu estou muito feliz.
DC – Você se considera o maior jogador brasileiro da história?
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Oscar – Não, claro que não.
DC – E quem seria o maior?
Oscar – Existem vários. O Marcel, mais gente do passado. Pode colocar o Marcel que está de bom tamanho.
DC – Qual foi a melhor atuação da sua carreira?
Oscar – No Pan-Americano de 1987, na final contra os EUA. Nós ganhamos dos americanos pela primeira vez dentro dos EUA e isso foi importante para o basquete brasileiro.
DC – Quem foi o melhor companheiro de time que você teve?
Oscar – Marcel.
DC – E o mais difícil de marcar?
Oscar – Tiveram muitos bons, muitos difíceis, mas eu me marcava sozinho, tudo dependia de mim.
DC – Quem era seu ídolo?
Oscar – No começo, o Ubiratan. Depois, o Larry Bird.
DC – E como será ser apresentado por Larry Bird?
Oscar – Será emocionante. Ele foi meu ídolo. Ele me mandou uma mensagem, aí eu pedi para o hall da fama entrar em contato com ele e ele aceitou me apresentar.
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DC – Qual o jogador atual que você mais admira?
Oscar – O Marcelinho Huertas, porque, para mim, é o melhor jogador do Brasil.
DC – Qual o legado que você deixou para o basquete brasileiro na sua carreira?
Oscar – Os treinamentos. Não creio que no mundo tenha havido outro jogador que treinou tanto quanto eu treinei.
DC – Quando você olha para trás na sua carreira, qual é o primeiro momento que vem à mente?
Oscar – O ouro nos Jogos Pan-Americanos de 1987.