Na tarde desta quinta, o advogado do meia Oscar, André Ribeiro, entrou com ação na Justiça do Trabalho de São Paulo alegando que o jogador estaria disposto a pagar R$ 4,5 milhões para rescindir o contrato com o São Paulo – reativado por decisão judicial na quarta-feira.
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O juiz que recebeu o pedido, contudo, declarou-se incompetente para analisar a proposta. O valor da multa rescisória seria uma das dúvidas que cercam o impasse entre o meia e o São Paulo.
Parte interessada, mas ainda fora da pendenga judicial, o Inter acompanha tudo de perto. Os advogados do clube e do jogador conversam diariamente sobre o caso. Rogério Pastl, um dos advogados do Inter, pouco revela da estratégia a ser adotada:
– Ele vai cumprir seu contrato com o Inter mesmo que isso implique, nesse primeiro momento, em não disputar competições oficiais – complementou.
Para advogado, jogador está impossibilitado de trabalhar
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Oscar tem contrato com o Inter até 2016. Pastl afirma que tem monitorado, com André Ribeiro, o que tem acontecido no processo, além dos passos que o colega tem tomado. E critica a decisão.
– Quem foi efetivamente lesado foi o Oscar, que buscou a Justiça para rescindir um contrato. Por um ato inconstitucional, esse ofício tira a condição de jogo do atleta. Se não pode disputar jogos, não pode trabalhar – declarou Pastl.
A divulgação do caso pode causar outras dores de cabeça ao Inter. Em São Paulo, onde nesta quinta enfrentaria o Santos no Pacaembu, a direção do Juan Aurich, clube peruano que disputa a Libertadores no grupo do Inter, afirmou que estuda pedir os pontos do jogo contra o time gaúcho em Porto Alegre. No campo, foi 2 a 0 para o Inter. Caso perca os três pontos, a classificação à próxima fase ficaria comprometida.
A cronologia em quadrinhos: