Da expectativa de alegria com o retorno imediato à elite nacional à agonia de se livrar do rebaixamento uma rodada antes do término da Série B do Campeonato Brasileiro. Além do desempenho ruim na principal competição do calendário, o Figueirense não passou do primeiro jogo na Copa do Brasil e também lutou contra o descenso no Catarinense. Sobraram jogadores e treinadores e faltaram resultados conforme as pretensões
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Entenda os motivos da temporada periclitante do Alvinegro. Confira:
Trocas no comando
Quatro treinadores passaram pela área técnica no decorrer do ano. Remanescente do ano anterior, Marquinhos Santos durou pouco em 2018. Márcio Goiano e Marcelo Cabo também não conseguiram alcançar o aproveitamento desejado. Com Milton Cruz, porém, a equipe teve campanha de sétimo colocado na segunda metade e escapou da queda para a Série C.
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Elenco inchado
Com o desempenho pífio no Campeonato Catarinense, o departamento de futebol passou a realizar os primeiros enxertos no plantel. Jogadores que estiveram no primeiro semestre chegaram a ficar obscuros no segundo, tamanha a quantidade de atletas no plantel. Houve momentos em que havia mais de 40 jogadores em um único treinamento.
Reformulação no meio do ano
O inchaço no elenco foi consequência da reformulação entre o Catarinense e a Série B. Antes de iniciar o Campeonato Brasileiro, o Figueirense apresentou 15 reforços. Com os resultados negativos em acúmulo e mudança no comando técnico (saída de Goiano e entrada de Cabo), ainda mais atletas foram incorporados ao plantel alvinegro.
Problemas nas finanças
A mudança na gestão escancarou um dificuldade que começava a ficar aparente: as combalidas finanças. Os atrasos nos pagamentos de salários atingiam também funcionários do clube que não estavam diretamente envolvidos com o futebol. O clima melhorou a partir da chegada dos investidores, que colocaram em dia as pendências de pessoal.
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Turbulência política
Também consequente pelos problemas nos cofres. Não à toa um grupo de conselheiros abriu o caminho para que os investidores apresentassem o projeto – e o contrato – para a administração do Figueirense transformado em clube-empresa. O Furacão de hoje demonstra que os bastidores estão bem mais serenos que outrora.
Demora para assimilar a Série B
Acostumado a disputar a elite nacional – com sete participações nos últimos 10 anos –, o Figueirense demorou a se encontrar no torneio – diferente de 2013, em que subiu imediatamente. No segundo turno em diante, com Milton Cruz, o time se apresentava de forma mais competitiva, principalmente em casa, e conseguiu deixar o Z-4 para trás.
Pouco caso com o Z-4
O Figueirense entrou no Z-4 na nona rodada da Série B e acreditava que não passava de uma fase ruim. Uma fase ruim que durou mais de 100 dias de presença na zona de rebaixamento. Quando o descenso era uma ameaça clara, porém, a equipe conseguiu reagir e com o desempenho positivo como mandante escapou da Série C.
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