“ As crianças de hoje em dia já nascem com diferentes estímulos e chegam ao mundo muitas vezes com peso acima do normal. Estima-se que um terço da população infantil do mundo está acima do peso. Comparado com as crianças da década de 1980 que eram veneradas pelo volume das bochechas, hoje, quanto mais fofinhos forem os bebês, maior é a preocupação com a saúde.
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Acumular quilos na infância se tornou motivo de preocupação para os pais devido ao risco de diversos males que os pequenos podem desenvolver, além de estarem propensos a se tornarem adultos com doenças graves.
Geralmente, associamos as dificuldades alimentares com imagens de crianças magrinhas, desnutridas, o que é um grande engano. Crianças acima do peso também são seletivas e se alimentam muito mal. Mesmo porque comer muito não é sinônimo de comer bem.
A preferência por alimentos não saudáveis e a ausência de alimentos leves no cardápio são os grandes vilões de carências nutricionais e que propiciam o acúmulo indevido de quilos. Fatores genéticos, gestação com excesso de peso e distúrbios metabólicos podem estar entre as causas da obesidade, além do sedentarismo.
A doença é o resultado de diversas dessas interações, nas quais chamam atenção os aspectos genéticos, ambientais e comportamentais. As consequências são: problemas respiratórios, complicações ortopédicas, mudanças no perfil lipídico, desequilíbrio nas taxas de triglicérides e colesterol, crises associadas à insulina, que deixam crianças e adultos propensos ao diabetes, à hipertensão, a distúrbios emocionais e à elevação da ansiedade, podendo ocasionar isolamento social e depressão.
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A obesidade, seja ela da criança ou do adulto, acarreta diversos males à saúde. Além dos cuidados com a alimentação e nutrição, é indispensável combater o sedentarismo. Incentive as crianças a gastar energia, brincar ao ar livre. O confinamento dentro de casa propicia o sedentarismo, horas a fio diante da televisão e do computador. Afinal, cuidar da nossa saúde e a dos nossos filhos é uma responsabilidade que nos compete. “