Os mesmos problemas

O Avaí apresentou ontem contra o Joinville a mesma deficiência nas finalizações, mostrada em jogos anteriores. A equipe de Humberto Ramos está bem montada, tem boa saída de jogo, constrói os lances com qualidade, mas peca na hora de definir o lance. Está faltando um matador. Espíndola ainda não mostrou qualidade para tal. Cairo, que não joga na posição de finalizador, apareceu bem e fez um bonito gol. Mas é cedo para muitos elogios. De qualquer maneira o amistoso contra o bicampeão estadual valeu para movimentar as equipes e colocá-las em ritmo de jogo para a estréia na Série B. Quando? Bom, aí é uma outra conversa… Pelo resultado O JEC não apresentou, no empate em 1 a 1 com o Avaí, aquele futebol que o qualificou como bicampeão. Começou bem, mas a perda de Magal, expulso, fez com que a equipe se retraísse demais. Vanderlei Paiva posicionou o time para o contra-ataque, tentando surpreender o Avaí, e certamente aproveitou pouco da avaliação que se fazia necessária. Superação Mais do que destacar a vitória em Irati – que não tem maior importância nesta momento de preparação -, o resultado de 2 a 1 do Figueirense valeu pela disposição mostrada pelos jogadores comandados por Gilmar da Costa. As informações vinda do Paraná dão conta que o Figueirense teve disposição e qualidade. Está pronto para a estréia na Série B. Destaque Mazinho foi o jogador que mais agradou no amistoso de ontem na Ressacada. Boa movimentação, deslocamentos, qualidade no passe. Parece que vai dar muitas alegrias ao torcedor. Vamos ver nos próximos jogos. Apoio O Fraiburgo fechou parceria com a Universidade Castelo Branco, de Itaquera (SP). A instituição vai arcar com a folha de pagamento e os “bichos” da equipe. Em troca, terá direito a uma percentagem sobre o valor do passe dos jogadores que pertencem ao Fraiburgo – são oito no atual elenco. A negociação foi feita pelo presidente do clube, Dr. Jorge Iura, e o vice, Júnior Seki, e intermediada pelo mesmo procurador que emprestou ao clube a maioria dos jogadores que disputam a Segundona. Série B Presidentes de Avai e Joinville voltaram a conversar ontem sobre a carta- adesão da CBF. Sabem o risco que estão correndo não assinando o documento ou até assinando com restrições, o que é o mesmo que não acatar o que está determinado na carta. O Criciúma também tem ressalvas ao campeonato, como está colocado na carta. Resta saber se é melhor participar mesmo com altíssimo prejuízo ou enfrentar a CBF? Na Justiça? No fim de semana, os dirigentes dos oito clubes que ainda não haviam assinado a carta-adesão conversaram pelo telefone. Para uns está claro que não cabe medida judicial, enquanto outros entendem que o assunto é discutível. Há os que acham que o campeonato é promovido pela CBF e ela formatiza como quer, convidando aqueles clubes que entende deveriam participar, seja pelo ranking ou conquistas anteriores, etc. Não assinar a carta-convite é o mesmo que abrir mão da participação. Então… Últimos dias Hoje o dia será de muita articulação em São Paulo e no Rio de Janeiro. Hoje é o prazo final para entrega das sugestões, que certamente não serão aceitas. Os dirigentes estão apelando para o Clube dos 13, via Fabio Koff, ministro dos Esportes, Carlos Melles, e a Sport Promotion. Missão quase impossível. As informações continuam dando conta que a CBF não vai aceitar nenhuma alteração e a Série B começa domingo, com o número exato dos que assinaram a carta- adesão. Positivo De um craque não se pode dizer que ele esteja acabado, a menos que ele abandone os gramados. Romário provou esta máxima mais uma vez, ontem, ao marcar quatro gols na goleada de 7 a 1 do Vasco sobre o Guarani. Romário é ainda o melhor jogador brasileiro em atividade e mostra em campo sua importância para a Seleção Brasileira. Abre o olho Felipão. Negativo Tá certo que os treinadores usem essas partidas amistosas para testarem jogadores, esquemas e etc, mas não sei até que ponto vale modificar completamente as formações, sempre nas segundas etapas dos jogos. Os times perdem em entrosamento e as partidas caem em qualidade, com visível prejuízo para os torcedores e para os próprios times.