Com ocupação total dos hotéis, Blumenau está lotada por conta do Festival Brasileiro da Cerveja, que rola por aqui até sábado. Superlativo, o Festival bate recordes a cada ano (nesta edição participam 123 cervejarias com 750 rótulos) e demonstra o crescimento do setor de cervejas artesanais no Brasil, com público cada vez menos segmentado e mais amplo. E Blumenau abraçou o evento, fazendo valer o slogan ¿terra da cerveja¿. Há quem professe, inclusive, que o Festival um dia superará em tamanho a própria Oktoberfest.

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Selecionei alguns highlights do que vi, ouvi e experimentei:

* A novidade deste ano no Festival é o estilo Brazilian Beer, feito com ingredientes tipicamente brasileiros, como manga, maracujá e caju. Eu adorei o sabor, vale experimentar.

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* Assim como os vinhos, a degustação de cervejas exige uma ordem, que vai das mais leves às mais fortes. Sady Homrich, sommelier de cerveja, baterista de Nenhum de Nós e um dos jurados do Concurso Brasileiro de Cervejas dá um help: ¿comece por uma Sauer, escolha uma Saison, siga para uma American Pale Ale, experimente uma envelhecida em barril e finalize com uma Imperial. Só lembrando que dá pra comprar 100, 200 ou 300 ml da bebida, o que permite experimentar diversos rótulos.

* Dicas gastronômicas: entre os 10 pontos de alimentação, destaco o hambúrgueres do Pepper Jack e os cachorros quentes alemães do stand do Senac Gastronomia, coordenado pelo chef Heiko Grabolle. Tem bratwurst, currywurst e bockwurst, além dos waffles doces.

* Minhas preferidas: Backer Julieta, da Cervejaria Backer, premiada como a terceira melhor do festival na categoria experimental, e a Saison Caju Au vin, da Tupiniquim, envelhecida em barril de vinho do Porto.

* É preciso paciência: para conseguir taxi na cidade e para comprar cerveja nos stands premiados. O mais disputado é o da Tupiniquim, que faturou 22 medalhas no Concurso de Cervejas.

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