Veja o que algumas obras inacabadas na cidade de Belo Horizonte, em Minas Gerais, vem causando no decorrer da Copa das Confederações.

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BRTs e o caos urbano

Com sigla originada do inglês Bus Rapid Transit, denomina o projeto que era a maior promessa e hoje é o grande problema de Belo Horizonte. A prefeitura já admite que apenas parte do sistema de ônibus rápidos estará em funcionamento, previsto para o primeiro trimestre de 2014. O problema é que, sem toda a rede funcionando, a palavra “rápido” perde o sentido, é um sistema unificado e que só funciona em rede. Pior, mesmo que não houvesse manifestações, a cidade já estava travada.

Fique de olho, Porto Alegre: finalizar imediatamente obras em andamento e não começar nenhuma agora, o risco é altíssimo.

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Aeroporto sem fim

A nova previsão é de que fiquem prontas as obras dois meses antes do Mundial. Mas a descrença é grande junto à opinião pública, já que é a terceira prorrogação de prazo e a obra deve ser entregue à iniciativa privada. O aeroporto é considerado o pior do Brasil na categoria porte médio pela Secretária de Aviação Civil. Nesta classe se insere o Salgado Filho, que é o quinto colocado. É comum os aviões ficarem em fila, parados no pátio, aguardando vaga para desembarque dos passageiros.

Fique de olho, Porto Alegre: apesar de o aeroporto Salgado Filho estar melhor no ranking, precisa de melhor aparelhamento em virtude das condições climáticas nesta época do ano.

Telefonia precária

A implantação da telefonia 4g é parcial e insuficiente. Não deve ter a banda completamente implementada em tempo para o Mundial. No sistema 3g, durante a Copa das Confederações houve lentidão no primeiro jogo do Mineirão, isso que o estádio tinha menos de 20 mil torcedores e a apresentação era de duas seleções que não carregam consigo a grande mídia mundial, Nigéria e Taiti.

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Mineirão mal administrado

O estádio está pronto e testado, mas com problemas. As catracas eletrônicas não funcionaram no jogo inaugural da Copa das Confederações Até agora foram 12 jogos e três shows no novo Mineirão, todos com problemas nos bares e banheiros. A diretoria do Cruzeiro, concessionário do estádio, pede a troca da administração e ameaça com rompimento, prometendo buscar uma gestão compartilhada com o Atlético-MG.

Fique de olho, Porto Alegre: o Beira-Rio ficará pronto com pouco tempo para testes, é preciso aprender com o erro dos outros para evitá-los.

Hotelaria insuficiente

A ideia era contar com 43 novos hoteis até a Copa, mas só oito foram acrescentados à rede, destes somente um cinco estrelas e dois quatro estrelas. Dificilmente a meta será atingida e a chance é de um colapso na rede, dependendo da Seleção que se apresentar em Belo Horizonte.

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Equipes com potencial superior a 10 mil turistas já podem trazer problema grave.

Fique de olho Porto Alegre: segundo o sindicato de Hotelaria e Gastronomia da capital gaúcha postou em seu site, são 11 empreendimentos já em construção, o que coloca a capital à frente de Belo Horizonte.