Qualidade comprovada com convocações para a Seleção Brasileira, embora não tenha o mesmo vigor que rendeu o chamado para vestir a amarelinha. A história que Maicon começa no Criciúma não é diferente de outras que ocorreram em Santa Catarina. Depois de disputar duas Copas do Mundo e com currículo pesado por grandes clubes do exterior, incluso o título da Liga do Campeões de 2009-2010, com a Inter de Milão, o lateral tem pela frente o Campeonato Catarinense. Outros atletas fizeram caminho parecido, com passagem pelo escrete e vinda para SC em fim de carreira. A maioria se deu bem.

Continua depois da publicidade

Abaixo alguns jogadores da lista

Cleber

Depois de 13 aparições pela Seleção Brasileira, entre 1990 e 2000, o zagueirão desembarcou no Orlando Scarpelli e deixou sua marca com a camisa preta e branca. Foram mais de 100 jogos entre 2003 e 2005, anos em que o Figueirense disputou a Série A do Brasileirão. No período em solo catarinense, conquistou o Estadual de 2004, quando tinha 35 anos.

Marcelinho Paraíba

Foi apenas um Estadual, o de 2015. Com oito gols anotados em 17 jogos, com 40 anos, ele brilhou tanto quanto o cabelo descolorido no Inter de Lages. Por isso foi contratado pelo Joinville parar ser o cara do elenco que disputou a Série A do Brasileirão daquele ano. Chegou a voltar para defender o Leão Baio na Série D. Foram 6 jogos pela Seleção em 2001, quando deixou o Grêmio para defender o Hertha Berlin.

Marcos Assunção

O volante vestiu a amarelinha em 11 partidas, entre 1998 e 2000. Depois disso, chegou ao Figueirense como grande reforço e foi o líder do elenco campeão Catarinense de 2014, aos 39 anos. Na Série A, porém, jogou apenas as primeiras rodadas e foi para a Portuguesa. No ano seguinte ele voltou ao futebol de Santa Catarina. No entanto, a passagem pelo Criciúma foi breve, com apenas três jogos e pela Série B.

Palhinha

Foi na época em que era estrela do São Paulo que teve convocações para a Seleção Brasileira, com 16 jogos entre 1992 e 93. A passagem por Santa Catarina foi na década seguinte. Em 2005, já com 38 anos, defendeu a Chapecoense no Catarinense. A campanha do Verdão foi ruim. O time não passou da primeira fase e o meia marcou apenas um gol.

Continua depois da publicidade

Ramon

Foram seis aparições com a amarelinha em 2001, quando defendia o Fluminense e o Atlético-MG. Anos depois, chegou a ir a Criciúma para assinar com o Tigre, mas sua passagem pelo futebol por Santa Catarina foi com a camisa do Joinville, entre 2011 e 2012. Nestas duas edições do Campeonato Catarinense, o JEC teve campanha mediana. Ele foi melhor como auxiliar técnico, de Hemerson Maria, no próprio Tricolor, com duas finais de Estadual.

Savio

Chegou a 80 jogos pela Seleção, contabilizados os quase 50 pelas equipes de base. Foram 32 pela principal, entre os anos 1992 e 2000, quando defendeu o Flamengo e depois o Real Madrid. O Avaí apareceu para terminar a carreira, na década seguinte. Em 2010, aos 36 anos, ele contribuiu na campanha que culminou com o título do Catarinense daquela temporada. Savio não se firmou como titular.

Viola

É o único jogador que chegou a jogar um Catarinense como campeão mundial. O atacante integrou o elenco na Copa de 1994, chegou a entrar em campo na final diante da Itália, vencida nos pênaltis. No Brusque chegou em 2010, quando já tinha 41 anos. Chegou anotar seis gols e chamou atenção ao time. Ainda assim, a equipe não passou de uma campanha tímida naquela Catarinense.

Zé Carlos

Ele substituiu Cafu na semifinal da Copa do Mundo de 1998, quando o Brasil passou pela Holanda e perderia a decisão para a França. A vinda dele para Santa Catarina foi três anos depois. Em 2001, então com 33 anos, foi anunciado como reforço do Joinville. O lateral-direito participou do último título estadual do JEC, sendo titular na decisão vencida sobre o Criciúma.

Continua depois da publicidade