Acordar, no sábado, às 5h30min. Este o plano para correr a Meia Maratona Internacional de Florianópolis. Ôpa, deve pensar o leitor, mas não é no domingo? Aha, mas aí é que está a diferença de quem vai correr para quem vai assistir!
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Como nem todo dia se acorda às 5h30min, para tomar um café “energético” e correr às 7h30min, então é preciso antecipar o horário. Acostumar o corpo, ter sono mais cedo na noite anterior e acordar descansado para encarar, no meu caso, os 10K.
Viram, tudo tem sua particularidade no mundo da corrida. Eu, por exemplo, me preparo há alguns meses para fazer “bonito”. O que é ir bem aos 44 anos? No meu caso, se aproximar o máximo possível dos 50 minutos, num “pace” o mais próximo de 5 minutos por quilômetro. Para isso, foi preciso, entre as árduas tarefas da redação, na editoria de Esportes, encontrar tempo, às vezes até de madrugada, para treinar por longos três meses, o famoso início de temporada após as festas e férias.
O cara acorda, toma um café “energético”, que no meu caso é uma boa vitamina, com carboidrato em pó e uma fruta, porque sólidos não me fazem bem pela manhã. Aí vem os detalhes.
O I Pod, na noite anterior, já recebeu a trilha, que invariavelmente termina com Rocky, o lutador, programado certinho para os minutos finais da corrida, aquele gás que você não tem, ou tem e não sabia. No cinto, um carboidrato em gel, para o meio da prova. A meia “estofadinha” que protege o pé côncavo demais, o tênis Asics Gel Nimbus 13 devidamente apertadinho e com o chip amarrado certinho.
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Calculou o tempo para chegar no local da prova? Verificou o percurso para saber se tinha subida? Pensou um estacionamento para não se atrasar?
E os cuidados com o ritual? Boné, camisa que elimina o suor, hidratação antes de correr e o famoso “xixi” minutos antes nos banheiros químicos.
Quando for dada a largada, aí é segurar um pouco no início e, se estiver legal nos quilômetros finais, usar o que tem e o que não tem de ar.
Depois, é só alegria pela chegada, uma abanadinha para os filhos, um beijinho na medalhinha de Santo Antônio e, claro, escrever uma crônica para o DC sobre a experiência.
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