Piscina é lugar de alegria. Brincar com os filhos, ver os pequenos imitando peixinho ou a filha fazendo aula de natação com a Barbie Sereia. Mas criança não conhece perigo. Por isso, é preciso ficar sempre atento.
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O especialista em natação infantil e professor há 30 anos, Dani D´Aquino dá algumas dicas. A principal delas é a vigilância constante.
– O mais importante é os pais nunca perderem seus filhos de vista. Nem um segundo sequer. As crianças que sabem nadar podem usar boia como segurança. Neste caso, os pais podem se afastar um pouco, mas sempre devem ficar atentos, inclusive aos sons, como gritos e risadas. Para as crianças que não sabem nadar, a boia não é garantia de segurança – observou D´Aquino.
O professor dá aula para crianças com três meses a 11 anos de idade na escolinha Dani Natação, em Florianópolis. Uma de suas alunas é Sofia Levier, quatro anos. A menina que escolheu óculos, maiô e touquinha cor de rosa para usar na aula tem piscina em casa.
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– Extamente por isso colocamos na natação. O método do Dani é ensinar sem boia. Acho que boia é uma falsa segurança. Se acontecer um acidente, ela consegue nadar até a borda. Para mim, isso é fundamental. Às vezes, a criança esta na borda e só quer molhar a mão ou pegar um brinquedinho. E pode cair – disse Sandra.
Outros cuidados que Sandra toma são manter o acesso à piscina sempre fechado, nunca perder a filha de vista e ensinar Sofia a só entrar na água com a “mamãe ou o papai”.
O professor Dani D Áquino lembra que é importante colocar a criança em uma boa escola de natação e diz que existem boas escolas na Grande Florianópolis.
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– Isso pode salvar uma vida porque a criança aprende a se manter na superfície da água, a nadar até a borda, se segurar e pedir ajuda. Natação significa segurança, saúde e lazer – diz D´Aquino.
– Você tem que ser o guarda-vida do seu filho – concluiu o “tio Dani”, que por onde passa recebe abraços e beijinhos dos alunos.