O inverno tem tudo a ver com chapéus. Protege, enfeita e esconde falhas de cabelo. Fora da moda desde os anos 1960 para os homens, os chapéus voltaram à cena, mas é preciso alguns cuidados ao adotá-los: tem que usar, ter estilo, ser criativo e se sentir bem, porque é um acessório diferente.
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:: Para escolher o modelo adequado, é preciso observar o tamanho do rosto e a estatura do usuário. Deve ser proporcional.
:: Se o homem é muito alto e tem rosto grande, precisa ter um chapéu maior. Um tamanho pequeno iria ficar caricato.
:: Rosto anguloso pode usar chapéu com formas mais arredondadas na copa. Um rosto redondo suaviza com formas mais geométricas na copa.
:: Não há regra para cores. Só é preciso tomar cuidado na hora de combinar este acessório com a roupa. Se o chapéu vai ser o destaque, o resto deve ser neutro. Um modelo de cor neutra pode ganhar roupas mais coloridas. Ou também pode ser tom sobre tom.
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História
A palavra chapéu provém do latim antigo “cappa”, “capucho” que significa peça usada para cobrir a cabeça. As primeiras modalidades de proteção para cabeça surgiram por volta do ano 4.000 a.C. no antigo Egito, na Babilônia e na Grécia, quando o uso de faixas na cabeça tinha a finalidade de prender e proteger o cabelo. A faixa estreita colocada em torno da copa dos chapéus da atualidade (a fita ou bandana) é remanescente desse primeiro tipo de proteção para a cabeça.
:: O primeiro chapéu usado foi o “Pétaso”, por volta do ano 2.000 a.C. Tratava-se de um chapéu dotado de copa baixa e abas largas que os gregos usavam em suas viagens como uma forma de proteção. Era um tipo prático, ajustável, podendo ser retirado com facilidade, tendo perdurado na Europa por toda a Idade Média.
:: Na Antiga Roma (por volta do ano 1.000 a.C.), os escravos eram proibidos de usar chapéus. Quando libertados, passavam a adotar uma espécie de chapéu semelhante ao barrete (boné em forma de cone, com a ponta caída para um lado), em sinal de liberdade. Este tipo foi revivido durante a Revolução Francesa (final do século 18), chamado de “bonnet rouge”, e se tornou um símbolo do partido republicano durante a República.
:: Muitos outros tipos de chapéus surgiram até o final do século 18, quando apareceram as primeiras chapelarias (lojas onde se comercializam chapéus), que utilizavam materiais como a palha e o feltro, tecidos e elaborados de forma a combinar com o estilo sofisticado da época.
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:: Depois da década de 1930 e até hoje, os chapéus passaram a ser encarados como um acessório de vestimenta e proteção.
Quando usar
Pelas regras mais tradicionais, o uso de chapéu é indicado apenas até as 18h, já que, teoricamente, o acessório existe para proteger do sol e do vento. Também deveria se evitar usar chapéu em lugar fechado: foi feito para ser usado em ambientes abertos. Mas, como o que é moda não incomoda, o chapéu nesta versão mais moderna pode circular até nas baladas noturnas, já que deixou de ser um acessório formal.
Estilos
A maioria dos chapéus é feita de pano, mas os materiais mais empregados tradicionalmente na indústria são o feltro, obtido do pelo de animais (coelho, lebre, castor, nútria e carneiro), a palha e o tecido. Na categoria das palhas, incluem-se diversas fibras vegetais como a juta, o sisal, a ráfia e o seagrass.