Os caminhos que o Metropolitano precisa seguir para romper a barreira da Série D nacional

Dia 5 de dezembro de 2009. Joinville e Metropolitano se enfrentam na Arena Joinville pela final da Copa Santa Catarina, em busca de um lugar na Série D do Brasileiro. Na oportunidade, os dois estavam fora de competições nacionais. Eram chamados de “fora de série”. O JEC venceu por 1 a 0, conquistou o título e a vaga.

Domingo, 16 de agosto de 2015. Metropolitano e JEC entram em campo quase no mesmo horário. O Verdão perde para o São Caetano no ABC Paulista e praticamente dá adeus ao sonho do acesso à terceira divisão nacional. Já em Porto Alegre, o tricolor do Norte do Estado até sai na frente do Grêmio pela Série A do Brasileiro, mas cede a virada.

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O abismo que separa os dois clubes que até seis anos atrás disputavam vaga na mesma divisão nacional é o que Santa tenta entender. A Chapecoense é outra boa referência no Estado.

Em 2008 o Metrô disputou a primeira competição nacional e terminou em 56º lugar entre os 63 participantes da Série C. A Chape, por sua vez, sequer chegou na final da Copinha de SC. Sete anos foram suficientes para a situação virar. Hoje o time do Oeste é o melhor entre os quatro catarinenses na elite nacional, dois deles do interior: JEC e Chapecoense.

Mesmo com a descentralização do futebol no Estado, Blumenau, uma das cidades catarinenses mais importantes, ainda está longe desse cenário.

Criado há apenas 13 anos, o Verdão administra a falta de estrutura, o pouco aporte financeiro e a desconfiança do blumenauense enquanto tenta engrenar. Falta, é claro, um título ou o acesso à Série C, que dariam visibilidade maior e poderiam trazer o apoio que o clube precisa. Em agosto de 2007, o clube chegou a traçar um planejamento ambicioso: este ano deveria estar na Série A do Brasileiro.

Para responder porque o plano não deu certo procuramos atuais e antigos dirigentes do Metropolitano e cartolas de Chapecoense e Joinville para saber o que acontece e os exemplos a seguir.

Três pontos foram unanimidade. Para se estruturar bem, o clube precisa ter um centro de treinamento, um estádio próprio para futebol profissional e que a cidade abrace a ideia.