Já passava do meio-dia quando Vera Fischer chegou a Blumenau nesta quinta-feira (14) para apresentar a peça “Quando eu for mãe quero amar desse jeito” no Teatro Carlos Gomes. A apresentação era apenas à noite, mas a artista veio aos estúdios da NSC TV na cidade para uma participação ao vivo no Jornal do Almoço.
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O dia chuvoso e um acidente de trânsito na BR-101, rota da viagem que fez de van de Florianópolis a Blumenau na companhia do assessor, da equipe da peça e dos atores Larissa Maciel e Mouhamed Harfouch, intensificaram o trânsito. Desculpou-se pelo imprevisto e, sem tempo para maquiagem, preferiu permanecer de óculos escuros.
— Sem maquiagem não dá para aparecer na TV — justificou-se enquanto caminhava em direção ao camarim à procura de um espelho. Prometeu explicar o contratempo ao vivo na TV e assim o fez.
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Veja os bastidores de Vera Fischer em Blumenau
Com o cabelo preso, vestida de moletom e calçando tênis, Vera Fischer, aos 70 anos, pareceu ser a mulher cheia de energia e disposição que tanto se comenta. Antes da entrevista na TV, fez comentários animados sobre a história da peça e perguntas sobre a região onde nasceu.
A correria da entrevista exemplifica a rotina de quem está rodando o país para apresentar uma peça de teatro. Ainda por volta daquele horário, o cenário do palco não tinha chegado à cidade, o que causava preocupação na equipe.
Mas deu tudo certo. As duas sessões ocorreram normalmente no teatro.
Sem ligação
Depois da entrevista, houve pouco tempo de descanso no Hotel Himmelblau antes de começarem os preparativos para a primeira apresentação, às 18h.
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A última vez que a atriz esteve em Blumenau foi no final dos anos 1990, quando apresentou outra peça ao teatro, a “Gata em Teto de Zinco Quente”. Ao ser questionada sobre o motivo de passar tanto tempo sem voltar, ela explicou que não sobrou nenhuma conexão com a cidade, já que quase todos os familiares próximos morreram.
A única parente que Vera viu novamente no retorno a Blumenau foi uma prima, que prestigiou a peça da atriz.
Apesar do fim da ligação com o município, a artista traz um ar muito familiar aos blumenauenses: seja pelas frases que disse em alemão ao mostrar o domínio do idioma, pela descendência alemã, pelo sobrenome ou pela própria história, que cita lugares conhecidos pela maioria dos moradores.
Ao relembrar desses momentos da infância e juventude, chorou no palco ao final do espetáculo e recebeu um buquê de flores de um fã.
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— Eu amo minha terra, eu tenho lembranças incríveis da minha infância e dos meus amigos — discursou.
Foi aplaudida de pé.
Últimos dias no Vale
A atriz volta com a equipe para Florianópolis nesta sexta-feira (15). Depois, o destino é Itajaí, onde se apresenta no Teatro Municipal no domingo (17) às 17h e 19h30min.
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