O anúncio de que o empresário Marcelo Marques não vai mais concorrer à presidência do Grêmio chocou torcedores na quarta-feira (27). O comprador da Arena, colocado como um dos favoritos por ter tirado R$ 145 milhões do próprio bolso, desistiu em revelação feita ao programa Sala de Redação, da Rádio Gaúcha.

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Segundo apuração do ge, há três motivos que levam à decisão de Marques. O primeiro é as críticas recebidas após ter aceitado incluir nomes da atual gestão do clube na sua chapa para o Conselho Deliberativo. Entre eles, estavam Alexandre Rossato e Guto Peixoto, atuais vice e diretor de futebol, respectivamente, e Romildinho, filho do ex-presidente Romildo Bolzan Júnior.

Outro motivo que levou à desistência foi afirmado por Marcelo Marques no Sala de Redação. O empresário disse que também levou em consideração as tarefas empresariais e as responsabilidades familiares.

— Eu tenho minha empresa, minha família, minha saúde, mais de 6 mil colaboradores para cuidar. Estamos montando uma fábrica nova lá em São Paulo, que muitos avais finais são comigo — disse.

Por fim, Marques não escondeu que uma das principais razões é a falta de disposição para lidar com os arranjos políticos aos quais já estava submetido.

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— Essa semana entrou a política. Ela existe, sempre vai existir, nos trouxe até aqui. A gente ama o Grêmio desse jeito. Por todo esse peso e mais essa questão política, eu não vou me adaptar à política. Não serei candidato. É uma decisão irreversível — afirmou o empresário.

A eleição para a presidência do Grêmio está prevista para novembro. Atualmente, Denis Abrahão, Gladimir Chiele e Sérgio Canozzi mantêm as pré-candidaturas.

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