Os 10 passos para manter uma vida mais saudável

O empresário Alexsandro Macedo, 40 anos, nem esperou uma segunda-feira para iniciar a rotina de exercícios diários e alimentação natural. Foi em uma sexta-feira de outubro do ano passado que o morador de São José, na Grande Florianópolis, decidiu adotar hábitos mais saudáveis. O empurrão veio dos altos índices de colesterol e triglicerídeos, além do sobrepeso. Depois de seis meses, os resultados aparecem em toda parte. Ele emagreceu 20 quilos, está mais disposto e comemora os bons resultados do exame médico.

Macedo não está sozinho na busca por mais saúde. Hoje, no Dia Mundial da Atividade Física, e amanhã, Dia Mundial da Saúde, não faltam exemplos de pessoas que conseguiram deixar o sofá de lado e correram atrás do prejuízo. O empresário afirma que treina em uma academia de musculação todos os dias da semana, inclusive finais de semana, e que tirou do cardápio frituras, refrigerantes e bebidas alcoólicas.

– Isso alivia o estresse e proporciona qualidade de vida. Hoje estou muito mais disposto – garante o empresário, que já planeja participar de maratonas.

SEDENTARISMO E CAUSAS DE MORTE

Praticar exercícios físicos e cuidar da alimentação são fatores essenciais para evitar doenças. Em Santa Catarina, as principais causas de mortes em 2014 foram as doenças cardiovasculares e o câncer.

– A prática de atividade física regular, combinada com hábitos alimentares saudáveis, pode ajudar a prevenir essas doenças, que serão muito comuns no futuro, devido ao envelhecimento da população e a mudanças no padrão alimentar do brasileiro – diz Gladis Helena da Silva, gerente de Vigilância de Agravos Infecciosos, Emergentes e Ambientais da Diretoria de Vigilância Epidemiológica de Santa Catarina.

De acordo com a Pesquisa Nacional de Saúde, elaborada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em 2013, 46,2% das pessoas acima dos 18 anos em Santa Catarina são insuficientemente ativas e 16% são fumantes. O levantamento mostra ainda informações sobre a alimentação inadequada dos catarinenses, em que 31% afirmam ingerir doces regularmente e 40,4% consomem carne ou frango com excesso de gordura.