Órgãos internacionais já adiantaram os trabalhos de observação do processo eleitoral no Brasil devido ao temor de violência. A presidência da Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH) recebeu um grupo de ativistas brasileiros para tratar do tema nesta quinta-feira (26).

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A informação foi revelada pelo jornalista Jamil Chade, colunista do UOL. Ainda segundo ele, o grupo brasileiro pediu no encontro que a CIDH tenha representantes na delegação de observadores que a OEA (Organização dos Estados Americanos) pretende enviar ao país para acompanhar o pleito.

Os ativistas do Brasil também solicitaram à CIDH, braço da OEA encarregado da defesa dos direitos humanos nas Américas, que mantenha articulação com órgãos ligados à Organização das Nações Unidas (ONU) para que também acompanhem o cenário brasileiro.

Na semana passada, ainda segundo Chade, relatores da ONU receberam, também em reunião com ativistas brasileiros, denúncias sobre os ataques promovidos porJair Bolsonaro (PL) ao Judiciário, crise que tem escalado desde o indulto cedido ao deputado Daniel Silveira (PTB-RJ). O presidente também questiona recorrentemente a confiabilidade das urnas eletrônicas.

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Ao final do encontro com os ativistas brasileiros, a CIDH garantiu a intenção de promover novas reuniões a cada dois meses até outubro. A comissão também fará uma avaliação interna sobre as denúncias recebidas e já mantém contatos com a OEA e o Alto Comissariado da ONU, também de acordo com o colunista do UOL.

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