Quatro órgãos da pequena A.A.G, de apenas seis anos, mudaram a vida de quatro pessoas em São Paulo, Rio Grande do Sul e em Santa Catarina – Blumenau e Florianópolis. Mesmo com a dor da morte da filha, atropelada em Criciúma, os pais dela decidiram que o melhor seria doar o fígado, rins, córneas e coração da criança. O procedimento aconteceu nesta quarta-feira e foi o décimo do ano realizado pela Comissão Intra Hospitalar de Doação de Órgãos e Tecidos (CIHDOT), do Hospital São José (HSJosé).

Continua depois da publicidade

A criança sofreu um atropelamento e teve morte encefálica constatada pelo neuro pediatra do hospital na última segunda-feira. A família, moradora do bairro Renascer, em Criciúma aceitou a retirada dos órgãos. “Permiti fazer a doação dos órgãos de minha filha, pois há três anos recebi um transplante de córneas. Minha cirurgia era de urgência, e alguém me ajudou, por isso, mesmo na dor, a gente ajudou alguém”,declarou o pai, Alexandre Gabriel.

Médicos do Instituto do coração de São Paulo (INCOR) foram a Criciúma para participar da captação, além da equipe do Hospital Universitário de Florianópolis (HU). Médicos, e equipe técnica do HSJosé também participaram do procedimento de durou quase quatro horas.

Os órgãos estavam com seus respectivos receptores a espera. De acordo com dados do Ministério da Saúde, nos últimos dez anos, o Brasil dobrou o número de doadores, Neste período, os transplantes aumentaram de 7.500 para 15.141 cirurgias.

Continua depois da publicidade