Depois de se firmar como sede do Banana Bowl, uma das maiores competições infanto-juvenis do mundo, o Itamirim Clube de Campo recebe pela primeira vez um torneio challenger da Associação de Tenistas Profissionais (ATP). Na escala de importância, é o terceiro principal da entidade, atrás apenas dos Grand Slams e dos ATPs Tour. A experiência foi boa e a organização do Taroii Open de Tênis já confirmou que a próxima edição será novamente em Itajaí.

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– A estrutura do clube é muito boa, com quadras cobertas. Além disso, a região tem bons hotéis, bons restaurantes e o aeroporto é próximo. É um bom lugar para fazer uma competição como essa – disse o diretor do torneio, Ennio Moreira.

Para ele, não basta ter boas quadras. A estrutura que envolve toda o clube ajuda em competições deste porte.

– Aqui temos espaço para os jogadores descansarem, para os juízes, salas para organização. Tudo isso é levado em conta – comenta o diretor.

O challenger é um torneio que distribui entre US$ 35 mil (caso deste em Itajaí) a US$ 150 mil em premiação, mais 80 pontos no ranking da ATP. A escolha da data foi providencial, já que, nas semanas seguintes, acontecem mais dois torneios do mesmo gênero no país – um em Santos, outro em São Paulo.

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O diretor de tênis do Itamirim, Paulo Maes, comemora o fato de o clube ser lembrado e se firmar como um celeiro do tênis brasileiro e mundial. E diz que o clube quer manter essa boa imagem.

– Nossa ideia é continuar sendo esta referência. Depois do torneio, a gente vai se reunir com o árbitro geral e fazer um checklist do que foi bom e do que precisamos melhorar para o ano que vem – disse Maes.

O ex-tenista e agora técnico Jaime Oncins, que tem um atleta disputando o Taroii, disse que Santa Catarina já é conhecida por receber eventos deste esporte e por ter grandes jogadores. E vê com bons olhos o fato de Itajaí estar inserida no circuito.

– (O Itamirim) é um baita lugar. Tem uma boa estrutura, com boas quadras, inclusive cobertas, e a região é muito legal, com Balneário Camboriú aqui do lado. Tem condições de receber grandes competições – comenta.

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Aquecimento na economia local

Para o diretor do Itamirim, Paulo Maes, um evento deste porte não é bom apenas para a imagem do clube. Para ele, a projeção vai também para Itajaí e Santa Catarina.

– Movimenta toda a economia local. A rede hoteleira, os restaurantes, os taxistas e até as lavanderias têm um aumento considerável neste período. Todo mundo ganha – disse Maes.

O empresário Francisco Kochhann é dono da Primiere Turismo, que faz o transporte dos atletas e árbitros do aeroporto até hotel e do hotel até os locais de jogo. Ele comentou que já foi contratado em outros torneios no Itamirim, mas pela primeira vez a empresa patrocinadora fez questão de identificar os carros da empresa com o nome da competição. Para ele, estes eventos sempre ajudam.

– Nesta época, o movimento diminui porque a temporada de verão já passou. É sempre bom, porque incrementa os negócios – disse Francisco.

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O presidente do Grupo Taroii, explica que a empresa é uma das que mais investe em tênis em Santa Catarina, patrocinando atletas como Beatriz Haddad e Thiago Fernandes, além dos institutos Larri Passos e Guga Kuerten. Segundo ele, a ideia é fomentar a modalidade no Estado.

-Essa ação é somente uma de muitas outras que estão por vir. Queremos ajudar as transformar a região em um celeiro de novas promessas do tênis brasileiro, bem como tornar o País uma referência nessa modalidade – afirma.