A instituição que organiza a Maratona de Nova York lamentou nesta segunda a morte do corredor brasileiro José Carlos Gomes, mas ainda não decidiu se vai ajudar a família de alguma forma. Em entrevista por telefone a jornalistas brasileiros, o porta-voz da NY Roadrunners, Richard Finn, afirmou que todos os cuidados médicos foram tomados, mas ainda assim prometeu rever os procedimentos para as próximas edições, como informa o site Globoesporte.com.

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– Temos 40 postos médicos ao longo do trajeto, sendo oito tendas perto da linha de chegada e duas mil pessoas na equipe. É a primeira morte na corrida desde 1994. Vamos rever todos os nossos procedimentos médicos e continuar a trabalhar com as maiores autoridades de segurança para prevenir tragédias como esta – afirmou Finn.

Questionado se a família do brasileiro receberia alguma ajuda para viajar aos Estados Unidos ou fazer o transporte do corpo para o Brasil, o porta-voz afirmou que ainda não sabe se vai haver algum tipo de auxílio.

– Estamos discutindo todas as possibilidades para ajudar a família neste período de luto, mas ainda não há nada decidido. A maratona é uma celebração do espírito humano. Foram 38 mil corredores que terminaram a prova. Infelizmente este homem não foi capaz de celebrar com os demais. Nossas orações estão direcionadas à família e aos amigos dele após esta tragédia – afirmou Finn.

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