Quem ficou a quinta-feira aguardando a divulgação do resultado do Edital de Apoio à Cultura do Simdec esperou à toa. De fato, o cronograma original indicava que o anúncio dos projetos selecionados sairia no dia 6 de abril, mas isso não aconteceu devido a problemas na contratação dos 51 avaliadores das 17 categorias do concurso. O que aconteceu é que as bancas não fecharam. Hoje, o Conselho de Aprovação de Projetos (CAP) se reúne para avaliar recursos. Se ainda assim o número não for suficiente, abre-se outro edital para convocar jurados para as bancas ainda em falta, um processo que pode levar mais 15 dias. Em resumo, caro proponente, não existe data para o resultado ser anunciado.
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Fundo de Cultura
A 6ª Promotoria de Justiça do Ministério Público de Santa Catarina (MPSC) renovou as esperanças dos agentes culturais de Jaraguá ao acatar a mobilização de um grupo deles e entrar com uma ação civil pública pedindo a anulação das leis que extinguem o Fundo Municipal de Cultura da cidade. Em fevereiro, a Prefeitura cancelou o edital do programa e, em março, conseguiu junto à Câmara de Vereadores que seus recursos fossem direcionados a outras áreas. Esse valor, em torno de R$ 1,7 milhão, deve ser bloqueado até o fim do processo e requer a ação do Ministério Público. O órgão argumenta que a Lei Orgânica do Município (LOM), o Sistema Municipal de Cultura e o Plano Municipal de Cultura – com vigência de dez anos – impedem a extinção do fundo, além de que houve desvio de finalidade quando o governo municipal resolveu usar o dinheiro em áreas que não a cultura. A ação civil pública está na mesa de Candida Brugnoli, juíza da Vara da Fazenda Pública de Jaraguá. Por meio da assessoria de imprensa, a Prefeitura informou que irá esperar uma manifestação da juíza para, eventualmente, tomar as providências necessárias.
Prato do Dia
O Dionisos Teatro fecha a roda do seu projeto de espetáculos solo (4 x Dionisos) com “Um Rio de Memória e Gente”, que o ator Vinicius Ferreira (foto) apresenta desta sexta até domingo no galpão da Ajote, às 20 horas. Mais um texto nascido de pesquisas e laboratórios, desta vez o tema é a memória. Vinicius se propõe a dar vida a esse lugar particular e mágico onde habitam as lembranças mais caras, que pode ser um lugar, uma pessoa ou um bicho de estimação. Os ingressos, a R$ 20 (inteira), estão à venda no site sympla.com.br, no Capitão Space e na Casa 97.
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Curtas
Topetudos
Representante-mor do psychobilly joinvilense, a Tampa do Caixão recebe hoje os comparsas da Mongo, banda curitibana formada por integrantes de dois ícones curitibanos do gênero, Ovos Presley e Chernobillies. A dobradinha, às 22 horas, será no Delinquent¿s Bar, com ingressos a R$ 10. Como diz a chamada no Facebook, ¿levanta o topete e fogo nas canelas¿.
Documentário
Luciano Coelho, que recentemente dirigiu um filme sobre o escultor Mário Avancini (“Decifrando a Linguagem das Pedras”), estará hoje, às 20 horas, na Casa da Cultura de Joinville para ministrar a palestra A linguagem dos documentários, no qual falará sobre seu trabalho como documentarista e o cinema documental. A entrada é gratuita.
Reserva
Boa notícia para os escritores que buscam um lugar ao sol: a Feira do Livro de Joinville deste ano contará com o Espaço Independente, destinado aos autores que desejam divulgar seus livros, mesmo que não tenham editora ou que ela não esteja presente no evento, marcado para 8 a 18 de junho. Interessados devem entrar em contato pelo e-mail administrativo@institutofeiradolivro.com.br.
Dança
Uma tradição semanal em Joinville, a Sexta com Arte, produz um movimento extra nas dependências da Escola do Teatro Bolshoi. Hoje, o projeto de prática cênica coloca os alunos em cena com trabalhos especiais em duas apresentações gratuitas de dança e abertas ao público, às 11h15 e às 17h15.
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Frase
Quando eles me ligaram e perguntaram se eu estaria interessado em fazer Harry Potter, não disseram em qual papel. Descobri o que eles estavam pensando e não podia… Eu não podia dar continuidade ao papel de um ator que eu sabia que não me aprovava.
Ian McKellen (foto), em entrevista à rede BBC, revela por que se recusou a viver Alvo Dumbledore após a morte do dono original do papel, Richard Harris. Pouco antes de falecer, em 2002, ele criticou McKellen e outros atores dizendo que eles eram ¿tecnicamente brilhantes, mas sem paixão¿.