O delegado da Divisão de Repressão ao Crime Organizado da Diretoria Estadual de Investigações Criminais (Deic) de SC, Procópio Silveira Neto, afirmou que o foco da quarta onda de atentados que assola o Estado desde sexta-feira da semana passada é atingir policiais.

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::: Onda de ataques coloca prisões de SC mais uma vez em xeque

::: Acompanhe a cobertura dos atentados em SC

Nesta quinta-feira ele participou de reportagem exibida no Jornal do Almoço, na RBS TV, e afirmou que as ordens da facção criminosa Primeiro Grupo Catarinense (PGC) têm o objetivo de promover o enfrentamento ao Estado:

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– A ordem a princípio é matar policiais. Policiais de forma genérica, seriam agentes públicos em geral.

O delegado confirmou que existe a comunicação entre os presos do PGC transferidos para a Penitenciária Federal de Mossoró e garantiu que o comando para o início dos ataques veio do RN, para São Pedro de Alcântara e daí se difundiu para a rua.

– A ordem pode ser dada pela acompanhante íntima, por voz. O preso pode dizer pra ela, e ela repassar. Isso é impossível de você conter.

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Segundo Procópio, a polícia investiga a possibilidade de já existir um “contra-salve” dos líderes da facção criminosa, que não estariam concordando com a continuidade dos ataques.

– Isso ainda está sendo apurado para ver a veracidade e qual vai ser o resultado na rua. Eu não posso afirmar até o momento se esses ataques vão continuar ou parar.

Para ele, a razão dos atentados é a supressão policial e uma suposta deficiência no sistema prisional.

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