Os seis candidatos à prefeitura de Criciúma, no Sul de Santa Catarina, se encontraram no debate promovido pelo NSC Total, na tarde desta quinta-feira (12). A conversa teve mediação do apresentador e colunista da NSC, Renato Igor. O repórter Eduardo Prestes e a colunista Dagmara Spautz também participaram com perguntas.

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O evento teve participação de Arlindo Rocha (PT), Jorge Godinho (Solidariedade), Julio Kaminski (PP), Paulo Ferrarezi (MDB), Ricardo Guidi (PL) e Vaguinho (PSD). Foram convidados a participar do debate os candidatos de partidos, federações ou coligações com pelo menos cinco parlamentares no Congresso Nacional, conforme determina a legislação eleitoral.

Fotos mostram bastidores do debate entre candidatos a prefeito de Criciúma

Interações cordiais

Nos bastidores, a interação cordial entre os adversários chamou a atenção. A prisão do prefeito Clésio Salvaro, no último 3 de agosto, não exaltou os ânimos dos candidatos, que abordaram o assunto poucas vezes durante o debate.

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Guidi (PL) e Kaminski (PP), sentados lado a lado, foram os que mais interagiram. Os dois trocaram comentários em mais de uma ocasião, enquanto os outros respondiam as perguntas do primeiro bloco.

Kaminski (PP) fez várias brincadeiras com os candidatos durante os intervalos do debate. A certa altura, Ferrarezi (MDB) respondeu:

— Olha só, vou até ficar com as pernas cruzadas, pra não chegar as energias negativas — brincou.

Orações e preparações

Cada candidato se preparou para o debate da sua forma. Paulo Ferrarezi (MDB), Arlindo Rocha (PT) e Vaguinho (PSD), católicos, e Jorge Godinho (Solidariedade), evangélico, fizeram orações.

Arlindo (PT), que é formado em Teologia, leu a bíblia:

— Eu procuro sempre me concentrar e buscar a palavra de Deus. Tiago 3:17 diz: “A sabedoria que vem do céu é antes de tudo pura; e é também pacífica, bondosa e amigável”. Assim defino minha campanha — afirmou ele.

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Já Ricardo Guidi (PL) não fez nenhuma preparação:

— Antes dos debates, eu dou uma descansadinha para ficar com a cabeça mais leve — explicou.

Terno da sorte

Vaguinho (PSD) carregava um terço no bolso, símbolo de sua fé. Ele também usava outro amuleto: o terno que, segundo ele, é da sorte.

— Uso este terno em todos os debates. O primeiro debate é naturalmente o debate mais nervoso para qualquer candidato. Eu, por nunca ter participado de um debate, estava com o nervosismo muito forte. Mas como deu tudo certo, decidi fazer tudo igual nas próximas vezes. É meu talismã.

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