Em Concórdia estão sendo cogitados cinco nomes para a prefeitura. Dois deles concorreram em 2008: João Giradi (PT) e Argeu Albiero (PV). O terceiro candidato na eleição passada, Luiz Suzin Marini (PMDB), desta vez não concorre.

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O atual prefeito, João Girardi (PT), é nome certo como pré-candidato à reeleição. Ele deve repetir a chapa com o atual vice, Neuri Santhier (PT). A situação tem apoio do PP, PC do B, PPS, PR, PDT, PSC e PRB. O PT já está há 12 anos na administração municipal.

Para tentar acabar com a hegemonia petista, foi formada uma frente de oposição, composta por PSD, PMDB, DEM, PSB, PSC e PTB. Só que essa coligação até o momento tem dois pré-candidatos. O PSD definiu o nome do radialista Cézar Luiz Pichetti. O PMDB escolheu o ex-secretário regional Idair Piccinin. Houve uma votação interna no partido em que ele venceu o vereador Closmar Zagonel. Mas Zagonel se colocou à disposição para ser vice de Pichetti. Se Piccinin e Pichetti não abrirem mão da cabeça de chapa há até a possibilidade de uma divisão na coligação.

O PV, que chegou a realizar encontros para compor com o PT, novamente deve lançar candidatura própria, de Argeu Albiero, que foi candidato também em 2008. A novidade é o PSOL, que anunciou chapa própria com Paulo Afonso Piovezan como pré-candidato a prefeito, e Cléris Konrad como pré-candidato a vice. Eles buscam o apoio do PHS.

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:: Assuntos que serão pauta na campanha

Saneamento

A questão do tratamento de água e esgoto é um dos temas ainda pendentes em Concórdia. A cidade tem apenas três bairros com algum tipo de tratamento. O município cobra investimentos na área. No mês passado a Casan anunciou um contrato de financiamento com a Caixa Econômica, viabilizando recursos do Ministério das Cidades. Serão investidos R$ 25 milhões até 2015 para atingir 55% da população. O projeto já foi apresentado e a licitação está sendo encaminhada.

Saúde

Um dos principais problemas apontados pelos candidatos de oposição é a necessidade de melhoria no sistema de saúde do município. Uma das propostas é criar um pronto socorro ou ampliar o convênio com o hospital São Francisco. Outra é aumentar o número de profissionais e ampliar a oferta de especialidades e exames. Há reclamações de que alguns atendimentos, como cirurgias, levam seis meses para serem realizadas.