A oposição protocolou uma representação na Procuradoria-Geral da República pedindo a abertura de inquérito contra o ministro das Cidades, Aguinaldo Ribeiro (PP), para apurar indícios de improbidade administrativa.

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A medida foi baseada em reportagens publicadas pelo jornal Folha de S.Paulo. Segundo a publicação, o ministro seria dono de emissoras de rádio na Paraíba que foram registradas em nomes de empregados.

Também é questionada uma suposta sociedade com duas construtodas daquele Estado. O jornal revelou ainda que o ministro omitiu ser dono de quatro empresas em sua declaração de bens apresentada à Justiça Eleitoral em 2010, quando se elegeu deputado federal.

– É óbvio que agindo assim o ministro atentou contra os princípios da honestidade e da lealdade que norteiam a administração pública, o que, nos termos do referido artigo 11 da Lei 8.429, constitui ato de improbidade administrativa – diz o texto assinado por DEM e PSDB.

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Para o líder do DEM no Senado, Demóstenes Torres (GO), se as denúncias forem comprovadas, a situação política do ministro fica “insustentável”.

Ribeiro assumiu o Ministério das Cidades após a saída do colega de partido Mário Negromonte (PP-BA). O ex-ministro viu sua situação agravada após revelações sobre a participação dele e do secretário-executivo, Roberto Muniz, em reuniões privadas com um empresário e um lobista interessados num projeto do ministério.