Em encontro no gabinete do presidente do PSDB, senador Aécio Neves (MG), nesta quinta-feira, lideranças da oposição decidiram pressionar o PMDB a apoiar o impeachment da presidente Dilma Rousseff.
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A avaliação dos parlamentares oposicionistas, que se reuniram no momento da solenidade de posse do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva para ministro da Casa Civil, é que somente com a adesão dos peemedebistas ao afastamento de Dilma será possível superar o impasse da crise política.
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— Queremos uma posição do PMDB, é o fiel da balança — disse o líder do PSDB no Senado, Cássio Cunha Lima (PB), após a reunião.
— O PMDB tem de sair do muro, porque o povo já derrubou o muro. Não dá mais para navegar numa posição de ser carne ou peixe — reforçou o líder do DEM da Casa, Ronaldo Caiado (GO).
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Durante a reunião, o presidente do PSDB telefonou para Renan Calheiros a fim de pedir a ele que garantisse a abertura da sessão do plenário do Senado. Renan disse que iria se empenhar para isso. A sessão foi aberta por volta das 12h30min em clima de muita tensão entre governistas e oposicionistas.
Últimas da crise
— Se já existiam motivos para o impeachment, eles agora estão sobrando — avaliou Cássio Cunha Lima, para quem não houve qualquer ilegalidade na divulgação do diálogo entre Dilma e Lula pelo juiz Sérgio Moro, responsável na primeira instância pela condução das investigações da Operação Lava-Jato.
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*Estadão Conteúdo