“Quando meu filho tinha quatro meses, em março do ano passado, já procurei um centro de educação infantil perto do local onde moro, para tentar garantir uma vaga. Me falaram que tinha que esperar. Meu filho ficava com os avós enquanto eu tinha que trabalhar.

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Pensei que para este ano conseguiria. Fui atrás e falaram que eu tinha que me cadastrar pela internet. Foi o que eu fiz. Mas ainda não fui chamada. Espero uma vaga há um ano e meio.

Meu filho ficava comigo no mercado, mas criança é rápida. Quando dava atenção aos clientes, ele fugia dos meus olhos. Tive que matricular meu filho em uma creche particular, para deixá-lo ele ainda se envolver com outras crianças. Mas ficou muito caro. Coloquei-o na creche mais barata e ainda pago R$ 260. Estou tendo que tirar de onde não tenho para pagar.

Tem muitos pais no Jardim Edilene na mesma situação que eu. Espero que, em 2014, eu consiga uma vaga num CEI perto da minha casa”.

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Patrícia Fagundes, comerciante no loteamento Jardim Edilene

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