Os trabalhadores do Maracanã aprovaram, em assembleia, a proposta feita Empresa de Obras Públicas do Rio de Janeiro, que é o consórcio responsável pela obra. A reunião aconteceu dentro do estádio e definiu que os operários aceitariam o reajuste salarial de 11%, cesta básica no valor de R$ 330, hora extra de 80% e dois salários de participação nos lucros.

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-São ganhos relevantes. Quem consegue reajuste de 11% no Brasil? Vamos ter ainda R$ 100 de aumento na cesta básica e, numa situação em que 90% dos operários fazem hora extra, o valor passa de 50% para 80%- disse o presidente do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Construção Pesada Intermunicipal do Rio de Janeiro (Sitraicp), Nilson Duarte.

De acordo com Duarte, futuras paralisações estão descartadas, mas ponderou que aspectos como qualidade da alimentação e a segurança do trabalho serão foco de atenção constante. Ele também ressaltou que o empenho será total para entregar a obra do estádio no prazo:

-Pedi muito a eles que assumam a responsabilidade de entregar a obra no prazo, não só pelo Rio de Janeiro, mas pelo Brasil. Todos vão se dedicar bastante.

Na última segunda, os operários paralisaram os trabalhos no estádio. Naquele mesmo dia, houve reunião do sindicato com o consórcio, intermediada pelo governo do Rio de Janeiro, quando foram apresentadas as propostas. Os trabalhos foram retomados na terça e, na assembleia desta quinta, a proposta foi oficialmente aceita.

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O Maracanã vai sediar três partidas da Copa das Confederações FIFA 2013 e outras sete do Mundial de 2014, incluindo a final dos dois torneios.