As forças de segurança da Turquia mataram 25 supostos membros do Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK), em dois dias de operações no sudeste do país, informou, nesta quinta-feira, a agência pró-governo Anatólia.

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Os “terroristas” foram abatidos em uma operação militar e policial realizada esta semana em Cizre e Silopi, dois distritos da província de Sirnak, acrescentou.

Um balanço oficial anterior indicava 23 mortes.

Cerca de 10 mil soldados e policiais foram deslocados aos dois distritos, segundo a imprensa local, para expulsar os jovens partidários do PKK que levantaram barricadas e cavaram trincheiras em alguns bairros.

“Os terroristas quiseram paralisar a vida cotidiana nestas cidades, intimidando os habitantes”, declarou o ministro do Interior Efkan Ala, em declaração à agência Anatólia.

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O ministro destacou que as forças de segurança confiscaram mais de 2.200 armas e 10 mil artefatos na zona.

Após mais de dois anos de cessar fogo, no verão passaram os confrontos foram reiniciados entre as forças de segurança turca e o PKK, causando várias vítimas.

Depois da vitória de seu partido nas legislativas de 1º de novembro, o presidente islamita conservador Recep Tayyip Erdogan reiterou sua vontade de “erradicar” o partido curdo, ativo desde 1984.

O primeiro-ministro turco Ahmet Davutoglu prometeu uma ação interrupta contra o PKK e suas ramificações nas cidades curdas. “Estas operações continuarão até que estes distritos estejam completamente limpos de terroristas”, declarou.

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Na noite de quarta-feira, houve manifestações em Istambul contra as operações militares nessas cidades. Quatro supostos membros da juventude do PKK (YDG-H) foram detidos.

Em Ancara, vários deputados da oposição realizaram uma SENTADA no parlamento em sinal de protesto.

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