O Ministério Público apresentou nesta terça-feira à 2ª Vara Criminal de Blumenau cinco denúncias relacionadas à parte criminal da investigação que deu origem à Operação Tapete Negro. A informação é do promotor de Moralidade Pública, Gustavo Mereles Ruiz Diaz.

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Mereles não informou contra quem foram oferecidas as denúncias, justificando que o caso está sob segredo de justiça, mas adiantou que pretende pedir o fim do sigilo ainda nesta quarta-feira.

Ainda nesta terça-feira os vereadores e suplentes cassados apresentaram recurso contra a decisão do Tribunal Regional Eleitoral de os condenar por crimes eleitorais durante o período eleitoral de 2012. Célio Dias, Fábio Fiedler, Braz Roncáglio, Almir Vieira e Robinsom Soares são acuasados de cometerem irregularidades para obter votos.

O inquérito que deu origem à Tapete Negro começou em 2006 para apurar supostas irregularidades na terceirização de obras executadas pela Companhia Urbanizadora de Blumenau (URB). Após cinco anos de investigação, a Justiça autorizou que fossem feitas interceptações telefônicas e as gravações duraram quatro meses. A operação, que recolheu computadores e documentos de empresas, repartições públicas e residências, ocorreu em dezembro de 2012.

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