Operação prende dez suspeitos de envolvimento com quadrilha que comercializava drogas e armas na região

Na operação Purgato – “limpeza” em latim, policiais da Diretoria Estadual de Investigações Criminais (DEIC) fizeram uma verdadeira faxina na quadrilha que mantêm forte atuação em Florianópolis, Palhoça, Garopaba e Imbituba.

Dez pessoas foram presas temporariamente após a atuação de 100 policiais que se mobilizaram no cumprimento de 23 mandados de busca e apreensão e 13 de prisão temporária. A policia também investiga o envolvimento de um policial militar na quadrilha.

Em um posto de gasolina, na Praia do Sonho, policiais prenderam Hudson Augusto da Silveira, 31 anos, acusado de ser um dos líderes da quadrilha. Em Imbituba, policiais encontraram na casa de um cabo da Polícia Militar, suspeito de comercializar armas, 225 munições de calibre 38, 32 e 380.

Para o diretor da Deic, Laurito Akira Sato, o fato do policial ter munições em casa não configura um crime, mas a procedência das balas serão investigadas. O policial é suspeito de comercializar armas para a quadrilha. O enteado e a filha do policial, Mônica de Souza Barreto Maciel, estão entre os que foram presos durante a operação.

_ Cumprimos o mandado de busca e apreensão e agora vamos analisar a procedência para ver se houve ilegalidade ou não _ disse Sato.

Policiais encontraram na casa de suspeitos cerca de R$ 5 mil em dinheiro. Foram apreendidos também drogas, três armas, munições e uma máquina de choque portátil.

Na semana passada três homens foram presos pela Polícia Rodoviária Federal de Garopaba. Mario Andres Campos de Menezes e Sandro Barbosa, presos com três quilos de cocaína, são apontados como um dos líderes da quadrilha.

A operação que contou com a participação de policiais de Florianópolis, Palhoça, Garopaba e Imbituba começou há 15 dias após a investigação inicial na delegacia de Imbituba. Devido a atuação da quadrilha em outras regiões, a apuração contou com apoio das demais delegacias e foram comandada pelo delegado da Deic, Anselmo da Cruz.

De acordo com Sato, a quadrilha trazia drogas do Paraguai para ser vendida em cidades da região.

_ A operação ainda está em andamento e esperamos até o fim do dia prender os demais suspeitos _ concluiu o diretor da Deic.