Motoristas de Balneário Camboriú não têm motivos para se preocuparem em relação à qualidade dos combustíveis que estão sendo distribuídos na maioria dos postos da cidade. Uma operação de fiscalização, iniciada na terça-feira e que terminou na noite de quinta-feira, certificou que em mais de 30 postos visitados não há combustível adulterado.
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A operação, que envolveu a Polícia Civil, Inmetro, Procon, Secretaria da Fazenda, e Comitê Sul-brasileiro de Qualidade de Combustíveis, teve como finalidade fiscalizar e prevenir, além de adulterações, infrações administrativas. Apesar de não haver combustível adulterado nos locais vistoriados, houve várias notificações por problemas administrativos.
Um dos postos fiscalizado teve uma bomba lacrada. A interdição do equipamento foi efetuada pelo Inmetro já que ele está tendo uma vazão de óleo diesel menor do que a devida. De acordo com o fiscal Hazael Batista, o erro de vazão atingiu 220 mililitros, 120 a mais que o permitido.
– A norma prevê um erro de vazão de 100 ml, que seria assim uma margem de erro -explica.
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Esse problema, no entanto, não está necessariamente relacionado a algum tipo de má fé do estabelecimento. Batista explica, que por ser um equipamento eletrônico, o problema pode ser técnico.
Com o lacre da bomba, o posto terá 10 dias para acionar um mecânico credenciado pelo Inmetro para arrumar o equipamento. De qualquer modo, o posto foi notificado e poderá ser multado em valor a ser calculado pelo setor jurídico do órgão.
A operação também culminou na notificação de um posto de bandeira branca que usava as cores de uma bandeira famosa. Os fiscais entenderam que isso pode induzir o cliente ao erro.
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Em outro estabelecimento, foram encontrados lacres de adulterados em quatro bombas. Além disso, o posto estava com alvará vencido, principal infração observada pela fiscalização, bem como carência de licença ambiental.
– As principais irregularidades encontradas foram administrativas e não criminais, como seria o caso se houvesse combustível adulterado – explica o delegado Alan Pinheiro, que coordenou a operação.