A dispersão sangrenta de manifestantes pró-Mursi, esta quarta-feira, no Cairo, assim como enfrentamentos registrados em todo o país fizeram um total de 43 policiais mortos, afirmou o ministro do Interior, Mohammed Ibrahim.
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Ele confirmou à imprensa um balanço oficial anterior de 149 manifestantes mortos, também em todo o país. “Dezoito oficiais de polícia, entre eles dois generais e dois coronéis, 15 agentes, nove recrutas e um funcionário civil da polícia” pereceram esta quarta-feira, detalhou.
Premier egípcio diz que polícia agiu com “toda moderação”
Mesmo com a morte de 149 manifestantes, o primeiro-ministro egípcio, Hazem Beblawi, afirmou nesta quarta-feira que a polícia havia agido com “toda moderação” durante a sangrenta dispersão dos partidários do presidente deposto Mohamed Mursi, que estavam reunidos em duas praças do Cairo.
Em um pronunciamento transmitido pela televisão, Beblawi agradeceu à polícia “por ter atuado com toda moderação”.
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Ao justificar a intervenção das forças de ordem, ele considerou que “nenhum Estado que se respeite teria conseguido tolerar” a ocupação das praças Rabaa al-Adawiya e Nahda por milhares de manifestantes durante um mês e meio.