A Polícia Federal deflagrou, nesta quarta-feira (23), a primeira fase da Operação Inclementer. A ação tem o objetivo de apurar um esquema de desvios de recursos públicos ligados ao Auxílio Emergencial no planalto serrano catarinense. O benefício foi ofertado pelo Governo Federal a trabalhadores atingidos pela pandemia de Covid-19.
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Segundo a PF, um mandado de busca e apreensão foi cumprido em Lages, na Serra, para colher provas sobre a participação das pessoas envolvidas no esquema, além da apreensão de bens e documentos que talvez estejam sendo utilizados para a execução dos crimes.
As investigações começaram a partir de uma denúncia de que pessoas, que estariam envolvidas com tráfico de drogas, também participavam de fraudes do Auxílio Emergencial por meio de nomes e dados de terceiros.
Os suspeitos começaram a ser investigados em outubro do ano passado na cidade de Lages e em outros municípios da região serrana, de acordo com a polícia.
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A Polícia Federal informou que os investigados poderão ser indiciados pela prática dos crimes de furto qualificado mediante fraude, de falsificação de documento público e de associação criminosa. As penas máximas somadas podem chegar a 17 anos de prisão.
Segundo a Polícia Federal, o nome “Inclementer” vem do latim “impiedoso” ou “cruel”, em alusão às pessoas envolvidas no esquema, que não demonstram piedade pelo sofrimento alheio ou remorso pelos desvios de recursos praticados.
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