A Polícia Civil de Santa Catarina deflagrou na manhã desta sexta-feira (20) uma operação dentro do inquérito instaurado para investigar o caso da invasão de torcedores no estádio Orlando Scarpelli, em Florianópolis. O caso ocorreu no dia 5 de setembro deste ano, quando jogadores e outros profissionais do Figueirense participavam de uma atividade no gramado.
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Durante a ação, chamada de “Hooligans II”, foram cumpridos 12 mandados de busca e apreensão expedidos pela Justiça em Florianópolis e São José, contra integrantes de uma torcida organizada. Segundo as primeiras informações repassadas pela Polícia Civil, as investigações apontaram indícios de que as ações criminosas tenham sido ordenadas pelas principais lideranças da organizada.
Pelas imagens feitas por moradores próximos ao estádio e pelos equipamentos de segurança do estádio, cerca de 40 pessoas ocuparam o local, agrediram atletas e integrantes da comissão técnica e lançaram rojões contra o gramado. O ato aconteceu um dia após a derrota do Figueirense para o Paraná, pela Série B. A nutricionista do clube, Cíntia Carvalho, chegou a desabafar em um vídeo postado nas redes sociais.
Após a invasão ao estádio localizado no bairro Estreito, parte continental de Florianópolis, o inquérito policial foi instaurado para apurar crimes de associação criminosa qualificada, porte ilegal de arma de fogo, lesão corporal dolosa, ameaça, dano e promover tumulto, praticar ou incitar a violência, ou invadir local restrito aos competidores em eventos esportivos.
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Cerca de 40 policiais civis de delegacias da região participaram da operação. Foram apreendidos um simulacro de arma de fogo, 15 telefones celulares, 140 gramas de maconha, armas brancas, rojões e uniformes da torcida organizada. As investigações sobre o caso serão mantidas para analisar o material e fazer o interrogatório dos suspeitos.