O Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas (Gaeco) realizou operação na manhã desta terça-feira (6) para cumprir 22 mandados de busca e apreensão e 7 mandados de prisão temporária nas cidades de Garopaba e Imbituba, no Sul catarinense. Prédios das prefeituras dos dois municípios foram alvos de buscas.

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Segundo o Ministério Público (MP-SC), a operação decorre de investigação que visa apurar a prática de crimes contra a administração pública por funcionários públicos e particulares, além de associação criminosa. Os crimes seriam referentes à Lei de Parcelamento do Solo.

O MP-SC não informou quantos mandados de fato foram cumpridos e nem deu mais detalhes sobre o caso, alegando que isso poderia prejudicar o andamento das investigações.

A reportagem do Diário Catarinense procurou a Prefeitura de Garopaba por meio da assessoria de imprensa. Até esta publicação, a prefeitura da cidade ainda não tinha um posicionamento oficial porque a operação continuava em andamento, informou a assessoria.

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Já em Imbituba o prefeito da cidade, Rosenvaldo Júnior, falou sobre o assunto em uma entrevista coletiva no começo da tarde. Ele afirmou que as investigações não têm como alvo agentes políticos da prefeitura, mas sim servidores de carreira, e disse que a administração municipal está colaborando com a força-tarefa.

— Os servidores que por ventura estejam em investigação vão preventivamente aqui no nosso município serem afastados — declarou o prefeito durante a entrevista.

O Gaeco é uma força-tarefa composta pelo Ministério Público de Santa Catarina, Polícia Militar, Polícia Civil, Polícia Rodoviária Federal e Secretaria Estadual da Fazenda.