Uma operação policial apreendeu oito câmeras de bronzeamento artificial em seis estabelecimentos de Joinville. A prática, conforme determina a Anvisa, é proibida no Brasil. A ação, realizada pelo Ministério Público, Polícia Civil e Vigilância Sanitária, ocorreu entre os dias 3 e 8 de fevereiro. 

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A operação tinha como alvo os locais que vendem o serviço de bronzeamento artificial, com finalidade estética, mediante o uso de câmaras baseadas na emissão de radiação ultravioleta. Conforme a Anvisa, não existem benefícios na atividade, além da exposição prejudicial ao corpo humano causada pela radiação, gerando problemas de saúde.

Entre as doenças causadas estão o câncer de pele, o envelhecimento precoce da pele, queimaduras, cicatrizes, lesões oculares e efeitos indesejáveis devido a produtos que possuem fotos sensibilidade, como medicamentos e cosméticos. 

De acordo com a médica dermatologista Ingrid Koth Ribas, que atua em Joinville, em 2009, o Brasil se tornou o primeiro país a proibir câmaras de bronzeamento artificial com a finalidade estética.

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— Existem evidências robustas da exposição à radiação ultravioleta e câncer de pele, como melanoma e carcinoma espinocelular, ambos podendo evoluir com metástases e morte — explica.

A médica ressalta que os riscos aumentam quanto mais cedo for a exposição, especialmente antes dos 35 anos. 

Os responsáveis pelos estabelecimentos podem responder pelos crimes de propaganda enganosa e executar serviço perigoso, sendo condenados por multas ou prisão de até cinco anos.

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