Dizer o que? Quem tem coragem de falar o que pensa, com profundidade e com sinceridade de seu coração, diante do que aconteceu nessa malfadada Copa João Havelange? Inicialmente, já havia sido dito que uma competição que não possui acesso e descenso, não é séria, não interessando as razões. Depois, de forma arrogante e prepotente, alguns dirigentes do futebol brasileiro, sob o escudo da FIFA, quiseram amassar o Gama e se deram mal. Tiveram que engolir o clube de Brasília e calaram. Logo, uma competição que nasce torta, morre torta. Talvez tenha sido a maior prova de desorganização do futebol brasileiro dos últimos anos. Fracasso de público, sem risco para as equipes que não tinham porque ter qualquer tipo de preocupação maior, uma vez que não havia a perigosa queda para a segunda divisão. Não me recordo de ter assistido uma decisão de Campeonato Brasileiro ter sido decidida pelo Governador, no caso do Rio de Janeiro, que com bom senso e inteligência não permitiu que continuasse aquela cena desastrosa e dolorosa para todos. Feridos Observando tudo isso, devem estar se vangloriando os dirigentes da CBF sem que haja motivo para isso, diante do que ocorreu, mas pelo fato de retornar à entidade dirigente a organização dos campeonatos, que lhe foi retirada pela falta de humildade de alguns, que não quiseram aceitar a decisão judicial que incluiu o Gama. Infelizmente houve feridos e felizmente as conseqüências não foram piores. E daqui para a frente?
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