Primeiro, foram o Banco do Brasil e a Caixa. Depois, vieram os bancos privados. As quedas nos juros viraram armas na disputa pelo cliente. Mas ainda há muita dúvida nas agências, principalmente nas dos bancos privados.

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PDF: confira o Teste AN pelos bancos da cidade

Na sexta-feira, “A Notícia” visitou as agências centrais das sete instituições financeiras que anunciaram redução nas taxas até a semana passada – Caixa Econômica Federal, Banco do Brasil, Santander, Banrisul, Itaú, HSBC e Bradesco – para ver como estava a oferta dos produtos com novas taxas.

Três instituições admitiram a possibilidade de fazer a transferência de dívidas para o banco, mais conhecida como portabilidade. Ela foi criada pelo Banco Central (BC) em 2006 e não é de aplicação obrigatória.

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Sugestões

Apesar da queda nas taxas de algumas das principais modalidades de crédito, a coordenadora institucional da Associação Brasileira de Defesa do Consumidor (Proteste), Maria Inês Dolci, sugere cautela antes de realizar quaisquer empréstimos e financiamentos com juros mais em conta.

A mesma recomendação é dada para quem pretende mudar de banco.

– Dá trabalho, mas uma pesquisa antes de tomar a atitude de trocar de banco é fundamental. Às vezes, uma conversa com o banco atual para que a dívida seja renegociada com as novas taxas de juros resolve o problema.

Outra dica importante é pedir o custo efetivo total (CET) – que inclui os juros e os encargos financeiros em cada proposta.

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– O consumidor tem de solicitá-lo em cada banco. Como cada instituição tem um procedimento próprio, os percentuais variam muito.

Maria Inês diz que só assim o consumidor conseguirá comparar com segurança quanto vai gastar em cada negociação proposta e qual delas é a melhor.