A Organização para a Proibição de Armas Químicas (Opaq) afirmou estar “preocupada” com a suposta utilização de armas químicas em Aleppo (norte da Síria), onde dezenas de pessoas informaram sobre casos de asfixia após o lançamento de barris de explosivos por parte do regime.
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Segundo o Observatório Sírio de Direitos Humanos (OSDH), mais de 70 pessoas sofreram asfixia na terça-feira após o ataque contra um bairro rebelde desta cidade.
Apesar de o OSDH não poder informar qual gás era o causador, militantes do Aleppo Media Center, uma associação anti-regime, acusaram no Twitter as forças governamentais de terem utilizado cloro.
“Estamos preocupados pelas recentes acusações de utilização de agentes químicos em Aleppo”, informou em um comunicado Ahmet Uzumcu, diretor da Opaq, uma organização internacional independente que coopera com as Nações Unidas, com sede em Haia. “Estas acusações foram levadas muito seriamente”, acrescentou.
Em Aleppo, um habitante afirmou que um barril caiu em seu bairro e não causou danos, embora um forte odor que emanava dele provocou casos de asfixia.
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No final de agosto, investigadores da ONU concluíram que os helicópteros militares sírios haviam lançado gás de cloro sobre, ao menos, duas localidades da província de Idleb (noroeste): em Talmenes, em abril de 014, e em Sarmin, em março de 2015.
Os investigadores também acusaram o grupo extremista Estado Islâmico (EI) de ter utilizado gás mostarda em Marea, na província de Aleppo, em 21 de agosto de 2015.
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