Uma das responsáveis pelas investigações das Nações Unidas sobre abusos contra os direitos humanos na Síria disse neste domingo que há indícios de uso do agente químico conhecido como gás sarin pelos rebeldes na Síria. Segundo a integrante da comissão das Nações Unidas Carla del Ponte, o grupo não encontrou evidências de uso de armas químicas pelo regime de Bashar al-Assad. Continua depois da publicidade – Nossos inspetores estiveram em países vizinhos entrevistando vítimas e médicos e visitando hospitais e, de acordo com seus relatos das úlitmas semanas que li, há fortes e concretas suspeitas mas não prova indiscutível do uso de gás sarin, pela forma como as vítimas foram tratadas. O uso foi de parte da oposição, dos rebeldes, não de autoridades do governo – disse Carla a uma emissora de TV suíço-italiana, segundo a agência de notícias Reuters. A inspetora, uma ex-procuradora-geral da Suíça que trabalhou como promotora do Tribunal Penal Internacional para a ex-Iugoslávia, não deu detalhes sobre quando ou onde o gás sarin possa ter sido usado. O inquérito de Genebra, Suíça, sobre crimes de guerra e outras violações de direitos humanos é independente da investigação do uso de agentes químicos na Síria proposto pelo secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon. O ditador Bashar al-Assad e os rebeldes acusam-se mutuamente de promover ataques com armas químicas.
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