O presidente americano, Donald Trump, condenou nesta terça-feira (25) a “tragédia humana” vivida na Venezuela e convocou todos os países reunidos na ONU a reivindicarem “a restauração da democracia” nesse país sul-americano.

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“Atualmente, somos testemunhas de uma tragédia humana, por exemplo, na Venezuela”, afirmou Trump, em seu discurso na Assembleia Geral, minutos depois de o Departamento do Tesouro dos EUA anunciar mais sanções contra o entorno do presidente Nicolás Maduro.

Trump disse que mais de dois milhões de venezuelanos deixaram o país nos últimos anos, fugindo dos danos infligidos pelo “regime socialista” e por seus “patrocinadores cubanos”.

“Não faz muito tempo, a Venezuela era um dos países mais ricos da Terra. Hoje, o socialismo arruinou esta nação rica em petróleo e levou seu povo à pobreza abjeta”, denunciou, alegando que, por toda parte, o socialismo, ou o comunismo, produziram “sofrimento, corrupção e decadência”.

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“Todas as nações do mundo devem resistir ao socialismo e à miséria que traz para todos. Nesse espírito, pedimos às nações reunidas aqui que se unam a nós no apelo pela restauração da democracia na Venezuela”, disse Trump.

“Hoje estamos anunciando sanções adicionais contra o regime repressivo, apontando para o círculo íntimo e para os assessores próximos”, indicou.

Os Estados Unidos impuseram sanções a quatro pessoas: a primeira-dama Cilia Flores; a vice-presidente Delcy Rodríguez; o ministro da Comunicação, Jorge Rodríguez; e o ministro da Defesa, Vladimir Padrino López.

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As autoridades americanas também anunciaram ações contra uma rede que apoia um suposto testa de ferro de Cabello nos Estados Unidos e embargaram um avião privado de 20 milhões de dólares.

Com essas sanções, todos os ativos dessas pessoas no território americano ficam congelados.

* AFP