O Conselho de Segurança das Nações Unidas decidiu nesta sexta-feira, por unanimidade, renovar por seis meses sua missão de observação do cessar-fogo nas Colinas de Golã (FNUOS) e pediu às forças na região que abandonem a zona de separação entre Israel e Síria.

Continua depois da publicidade

“Exceto pela FNUOS, não deveria haver qualquer força militar na zona de separação” em Golã, diz a resolução redigida por Estados Unidos e Rússia e adotada pelos 15 membros do Conselho.

A FNOUS, integrada por quase mil capacetes azuis, foi criada em 1974 após um acordo sobre a retirada de Golã das forças de Israel e Síria.

Em 1981, Israel anexou a parte de Golã que ocupava desde 1967 na Guerra dos Seis Dias, o que não foi reconhecido pela comunidade internacional, que ainda considera o território como sírio.

Continua depois da publicidade

A Síria ainda controla 510 km2 nas colinas de Golã.

O texto da ONU também condena “energicamente o prosseguimento dos combates na zona de separação” e faz um apelo a “todas as partes no conflito interno na Síria a cessar suas atividades militares na área de operações da FNOUS e a respeitar o direito internacional humanitário”.

* AFP