O Conselho de Segurança da ONU impôs nesta sexta-feira (13) um embargo de armas ao Sudão do Sul e sanções a dois militares, aumentando a pressão pelo fim da guerra de cinco anos depois do fracasso dos últimos esforços diplomáticos.
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O conselho adotou pela margem mínima de votos a resolução que havia sido apresentada pelos Estados Unidos e que contou com o apoio de nove países. Rússia, China e outros quatro membros se abstiveram.
O texto adotado estabelece um embargo de armas até 31 de maio de 2019 e permite aos Estados-membros da ONU destruir ou neutralizar qualquer carregamento de armas proibidas pelo embargo.
Para a embaixadora americana nas Nações Unidas, Nikki Haley, o embargo envia uma mensagem clara aos líderes do Sudão do Sul. “Estamos cansados de suas demoras e postergações”.
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O Sudão do Sul sofre uma guerra civil desde 2013, dois anos depois de obter sua independência do Sudão, graças em grande parte à ajuda oferecida pelos Estados Unidos, que continua sendo seu principal apoiador.
O conflito armado começou quando o presidente, Salva Kiir, acusou o ex-vice-presidente Riek Machar de estar preparando um golpe de Estado.
Desde então o país está imerso no caos e hoje cerca de sete milhões de sudaneses do sul, mais da metade de sua população, precisa de ajuda humanitária, segundo a ONU.
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* AFP