A ONU exigiu um cessar-fogo imediato no Iêmen, onde os combates entre partidários e adversários do chefe de Estado e os bombardeios da coalizão árabe contra a rebelião deixaram centenas de mortos e uma grave crise humanitária.

Continua depois da publicidade

Após intensos ataques aéreos noturnos no norte do país, os aviões da coalizão árabe liderada pela Arábia Saudita bombardearam em duas ocasiões um depósito de armas a leste da capital Sanaa e o palácio presidencial em Taez (sudeste), segundo testemunhas.

Jihadistas se apoderam de aeroporto e terminal petroleiro no Iêmen

Colunas de fumaça subiam do edifício que pertence à Guarda Republicana, unidade de elite do exército que se manteve fiel ao ex-presidente Ali Abdallah Saleh, que se aliou aos rebeldes xiitas huthis.

Continua depois da publicidade

A coalizão também bombardeou Áden, capital do sul do país, onde um líder rebelde foi morto em um ataque contra seu veículo, de acordo com uma fonte militar. Outros 20 rebeldes morreram no mesmo ataque ao comboio em que estavam.

Al-Qaeda anuncia morte de um de seus chefes em ataque no Iêmen

Ao todo, nas últimas 24 horas, 76 pessoas morreram em Áden, onde os partidários do presidente Abd Rabbo Mansour Hadi resistem aos rebeldes.

Diante da gravidade da situação, o secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon, pediu uma trégua.

Continua depois da publicidade

Uma semana após início de bombardeios, ajuda humanitária chega ao Iêmen

– O processo de paz diplomático apoiado pelas Nações Unidas é o melhor meio para sair desta guerra que dura muito tempo e que tem consequências terríveis para a estabilidade regional – afirmou na noite de quinta-feira em Washington.

*AFP