O Relatório Mundial da Felicidade 2013, publicado nesta segunda-feira pela ONU, mostra como o bem-estar deve ser um componente importante na medida do desenvolvimento econômico e social do planeta. E coloca a Dinamarca como o país mais feliz do mundo.

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Os nórdicos foram os campeões e mantiveram a liderança do ano passado. O Brasil, em 24º, superou a França (25º) e a Alemanha (26º).

Assim como no último relatório, Togo, Benin e a República Centro-Africana, todos na África subsaariana, ocuparam as últimas colocações. Os Estados Unidos ficaram em 17º lugar, logo atrás do México.

No relatório, especialistas em economia, psicologia e estatísticas descrevem como as medidas de bem-estar podem ser utilizadas de forma eficaz para avaliar o progresso das nações.

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– Existe hoje uma demanda mundial crescente de que a política esteja alinhada com o que realmente importa para as pessoas -, disse o professor Jeffery Sachs, do Earth Institute da Universidade de Columbia, responsável pelo estudo e editor do relatório.

– Cada vez mais os líderes mundiais estão falando sobre a importância do bem-estar como um guia para seus países e o mundo. O Relatório Mundial da Felicidade 2013 oferece evidências de que a medição e análise sistemática de felicidade podem nos ensinar muito sobre as formas de melhorar o bem-estar e desenvolvimento sustentável do mundo.

Confira o relatório online

Acesse o arquivo em PDF

O primeiro Relatório Mundial da Felicidade, lançado em 2012, chamou a atenção internacional como um primeiro levantamento do estado de felicidade global. Este novo relatório vai mais longe e aprofunda-se em maior detalhe na análise dos dados felicidade globais. Confira aqui o relatório completo, em inglês.

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Lista dos maiores níveis de felicidade:

1º Dinamarca

2º Noruega

3º Suíça

4º Holanda

5º Suécia

6º Canadá

7º Finlândia

8º Áustria

9º Islândia

10º Austrália

Outros países:

16º México

17º Estados Unidos

22º Inglaterra

24º Brasil

25º França

26º Alemanha

29º Argentina

156º Togo

O relatório mostra mudanças significativas na felicidade em países ao longo do tempo, com ganhos na África subsaariana e na América Latina e perdas entre os países industrializados. Para os 156 países com dados disponíveis, a felicidade melhorou significativamente em 60 deles.

Aos entrevistados, foi pedido que medissem, numa escala de 0 a 10, fatores como família, educação, saúde, esperança de vida, liberdade de escolha ou ainda a capacidade econômica e as relações com a comunidade e as instituições públicas.

O documento também mostra os principais efeitos colaterais benéficos da felicidade. Pessoas felizes vivem mais, são mais produtivos, ganham mais e também são melhores cidadãos.

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